Hamza bin Laden, o
filho apontado como sucessor de Osama bin Laden,
está morto, segundo veículos de imprensa dos Estados Unidos. O jornal "The
New York Times" e a rede de TV NBC citam funcionários do governo americano
como fonte da notícia.
Os funcionários, que
falaram sob condição de anonimato, não disseram onde e como ele morreu, ou se
os EUA tiveram algum papel em sua morte, de acordo com a NBC, que diz ainda que
o presidente Donald Trump, ao ser questionado sobre o assunto, respondeu
apenas: "não quero comentar sobre isso".
Em fevereiro deste ano,
os Estados Unidos anunciou uma
recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro de
Hamza, ao catalogá-lo como um dirigente em ascensão no grupo extremista.
A localização de Hamza
bin Laden, às vezes chamado de "príncipe herdeiro da jihad", tem sido
objeto de especulações por anos, durante os quais têm sido recebidos informes
dele no Paquistão, no Afeganistão ou em prisão domiciliar no Irã.
"Desde pelo menos
agosto de 2015, tem publicado mensagens de áudio e vídeo na internet, pedindo
ataques aos Estados Unidos e seus aliados ocidentais, e ameaçado com ataques
aos Estados Unidos em vingança pela morte de seu pai, assassinado em maio de
2011 por soldados americanos", escreveu a diplomacia americana em um
comunicado, na época em que a recompensa foi anunciada.
Hamza bin Laden
costuma ser visto como o "príncipe-herdeiro da jihad": há documentos,
entre eles as cartas reveladas pela agência France Presse em maio de 2015, que
mostram que Osama Bin Laden pretendia que tivesse êxito à frente da Jihad
global antiocidental.
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