18 de novembro de 2014

PF OUVIRÁ NESTA TERÇA EM CURITIBA AO MENOS CINCO PRESOS DA LAVA JATO

A Polícia Federal retomará nesta terça-feira (18) os depoimentos dos presos na sétima fase da Operação Lava Jato na superintendência de Curitiba (PR). Deverão ser ouvidos ao menos cinco investigados, segundo afirmaram advogados que estiveram na segunda-feira na sede da PF na capital paranaense.

São aguardados os depoimentos de Ednaldo Alves da Silva, Ricardo Ribeiro Pessoa e Walmir Pinheiro Santana, todos da empresa UTC, segundo o advogado Alberto Toron. São esperados também os depoimentos de Dalton Santos Avancini e João Ricardo Auler, ambos da Camargo Corrêa, de acordo com o advogado Celso Vilardi.

Os depoimentos começaram a ser colhidos pela PF em Curitiba no sábado (15), um dia depois da sétima fase da Lava Jato ter sido deflagrada. No domingo (16) e nesta segunda (17) os delegados também colheram depoimentos. Ao todo, segundo advogados que estiveram na sede da Polícia Federal na capital paranaense, ao menos dez presos falaram aos delegados nesta segunda.

A expectativa, segundo a PF, é que os depoimentos dos 23 presos sejam colhidos até esta terça. Entre os que já foram interrogados, está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. O advogado dele, Renato de Moraes, afirmou após acompanhar o depoimento em Curitiba que “em hipótese alguma” o cliente proporá delação premiada à Justiça do Paraná.

Além dos 23 presos, há outros dois investigados que estão foragidos. Fernando Soares, conhecido como “Fernando Baiano”, e Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), não se entregaram à Polícia Federal, embora os mandados de prisão temporária tenham sido expedidos pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância.

Em Curitiba, o advogado de Fernando Soares, Mário de Oliveira Filho, afirmou que o cliente está sendo usado como “bode expiatório” e não tem ligação com o PMDB – ao depor à PF e ao Ministério Público Federal em outubro, o doleiro Alberto Youssef, considerado um dos líderes da organização criminosa desarticulada pela Lava Jato, disse à Justiça Federal do Paraná que Fernando Baiano operava a cota do PMDB no esquema de corrupção

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