21 de março de 2014

TENENTE-CORONEL PEGA 36 ANOS DE “CADEIA” POR MORTE DE JUÍZA NO RIO

pmO tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira foi condenado, na madrugada desta sexta-feira (21), no 3º Tribunal do Júri de Niterói, no Rio, a 36 anos de prisão em regime fechado pela morte da juíza Patrícial Acioli, homicídio que ocorreu em agosto de 2011.

O julgamento durou quase 20 horas e o júri entendeu que o militar, acusado de ser o mandante do crime, “encomendou” a morte da magistrada.

O tenente-coronel era comandante do 7º BPM (Alcântara), em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, na época do assassinato de Patrícia Acioli. A juíza atuava em processos contra vários integrantes do batalhão, acusados de envolvimento com milícias e grupos de extermínio.

Seis PMs já foram condenados pelo mesmo caso.

Segundo a sentença, Cláudio Oliveira, foi responsabilizado por homicídio doloso triplamente qualificado. Ele foi condenado também por crime de quadrilha armada. Diz a sentença: Foi fixada a pena total de 36 (trinta e seis) anos, sendo 30 (trinta) anos em razão do homicídio triplamente qualificado, e 6 (seis) anos em razão da quadrilha armada. Foi declarada a perda do cargo público de policial militar do acusado. Fixado o regime inicialmente fechado para cumprimento de ambas as penas.

Expulsões da PM

Os policiais militares condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli ainda não foram expulsos da corporação porque conseguiram na Justiça uma liminar que suspendeu o processo. As informações são da Corregedoria da Polícia Militar (PM), como mostrou o Jornal Nacional.

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