A investigação da Polícia Civil foi iniciada em dezembro do ano passado, na ocasião, ao ser presa em flagrante, a genitora da vítima confessou que teria praticado tortura, pois a filha teria um suposto relacionamento com o seu ex-padrasto. Segundo fala da mãe, o envolvimento amoroso da criança com o homem teria sido motivo para a separação do casal.
O depoimento despertou suspeita da equipe policial, de que a criança teria sido vítima de estupro de vulnerável, e foi solicitada uma perícia ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que constatou indícios de violência sexual no corpo da criança.
Em entrevista na delegacia, a menor narrou que o ex-padrasto a castigava fisicamente e que ia para o quarto dela todas às noites para cometer os abusos. Segundo informações da Deam, a violência aconteceu quando a criança tinha entre 6 e 8 anos de idade.
A Polícia Civil constatou que o crime era de conhecimento da mãe da vítima, o que resultou no indiciamento, junto ao seu ex-companheiro, pelo crime de estupro de vulnerável.
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