O segurança Davi
Amâncio, que matou o jovem
Pedro Henrique Gonzaga, no supermercado Extra na quinta-feira (14),
não poderia estar trabalhando como vigilante. Segundo o "Fantástico"
apurou, Davi já foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por lesão
corporal depois de agredir uma ex-companheira.
Segundo relato da
mulher, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto
na frente dos seus filhos.
Pela lei, a condenação
de Davi o impede de trabalhar como vigilante. Ele fez o curso de vigilante em
maio de 2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação pela
agressão saiu dias depois da contratação.
Segundo a Polícia
Federal, a documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem previsto
para maio de 2019. A PF afirma que não tem como saber que algum vigilante foi
condenado neste intervalo.
O advogado da empresa
de segurança Groupe Protection diz que a checagem da ficha criminal é uma
responsabilidade da Polícia Federal. "Quem tem a atribuição legal de
normatizar todo o processo de formação e posteriormente manter a reciclagem
desses indivíduos e monitorar se ele está habilitado ou não, apto ou não, é de
atribuição da Polícia Federal", disse André França.
França diz ainda que
Davi permanece na empresa, mas foi afastado enquanto a investigação apura o que
aconteceu.
Davi foi solto depois
de pagar fiança de R$ 10 mil e deve responder por homicídio culposo, quando não
há intenção de matar. A polícia tem 30 dias para concluir a investigação.
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