O ministro da
Economia, Paulo Guedes,
informou nesta terça-feira (8) que o governo incluirá na proposta de reforma da
Previdência Social, a ser enviada ao Congresso em fevereiro, a previsão de um
regime de capitalização.
A capitalização é uma
espécie de poupança que o próprio trabalhador faz para assegurar a
aposentadoria no futuro.
O regime atual é o de
repartição, pelo qual o trabalhador ativo paga os benefícios de quem está
aposentado.
"Eu acho que um
sistema de capitalização, como estamos desenhando, é algo bastante mais
robusto, é mais difícil, o custo de transição é alto. Mas estamos trabalhando
para as futuras gerações", afirmou o ministro.
Paulo Guedes deu a
declaração após se reunir com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para
discutir a proposta.
Na avaliação do
ministro da Economia, a reforma formulada pelo governo Jair Bolsonaro é
"profunda" e servirá para "democratizar" o sistema
previdenciário, "acelerar" o ritmo de crescimento e
"estimular" o aumento de produtividade.
De acordo com Paulo
Guedes, o atual sistema está "condenado" – a previsão do governo é
que as contas da Previdência registrem saldo
negativo superior a R$ 300 bilhões neste ano.
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