Os bombeiros que
participam das buscas às vítimas da tragédia provocada pelo rompimento da
barragem da mineradora Vale em Brumadinho passaram a usar máscaras
nesta quarta-feira (30) no trabalho de resgate. O mau cheiro forte dos corpos
em decomposição já atrai dezenas de urubus para a região da Mina Córrego do
Feijão.
A barragem de rejeitos,
que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25). O mar
de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do
refeitório da mineradora. Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no
entorno e funcionários da Vale. A vegetação e rios foram atingidos. Há ao menos
84 mortos, além de 276 desaparecidos pessoas desaparecidas.
De acordo com a
assessoria de comunicação dos bombeiros, as máscaras de proteção têm dupla
função: evitar a inalação de resíduos tóxicos e dos equipamentos que os
bombeiros utilizam nas buscas e, também, que os soldados sintam o mau cheiro
tão intensamente.
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