A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28), em Natal e
Parnamirim, na Região Metropolitana, a operação Unlock, para apurar atos
de corrupção ativa e passiva atribuído a uma servidora do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Iincra) no Rio Grande do
Norte. A mulher foi afastada do cargo.
Mais de 10 policiais cumpriram três mandados judiciais de busca e
apreensão e a medida cautelar de afastamento de função pública. As
diligências buscam reunir provas dos crimes investigados e evitar a
continuidade dos atos de corrupção.
Iniciadas há 8 meses, as investigações partiram de informações que
davam conta de que uma funcionária do Iincra estaria cobrando valores de
assentados para realizar a regularização de seus cadastros junto ao
Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra).
Diante da gravidade dos fatos, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte
acolheu a representação policial e, além das medidas de busca e
apreensão, determinou o afastamento da funcionária.
Segundo a PF, ainda durante o decorrer dos levantamentos ficou
“evidenciado” que a envolvida cobrava quantias que variavam de R$ 200 a
R$ 1,5 mil de cada assentado para realizar a liberação no sistema, sendo
identificadas, até esta terça-feira (28), pelo menos oito condutas de
corrupção ativa e passiva.
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