12 de novembro de 2015

‘AJUSTE FISCAL DE DILMA SÓ SERVE PARA “ENXUGAR GELO” E “CORTAR O VENTO”’, DIZ ROGÉRIO MARINHO

Três anos seguidos de recessão e baixo crescimento, com aumento do desemprego e salto na dívida pública. A situação que viveu a Europa nos últimos anos se repete agora no Brasil, com o próprio governo admitindo ao Congresso que a dívida pública bruta do país chegará a quase 72% do Produto Interno Bruto em 2016. As informações foram publicadas recentemente pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Rogério na Câmara

Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), o aumento da dívida pública mostra que o governo da presidente Dilma Rousseff perdeu o controle da economia. “O governo se alavancou para ganhar as eleições causando um enorme rombo nas contas públicas. Gastou muito além do que realmente tinha condição de prover naquele ano, gastou a nossa poupança no setor, e agora nós todos estamos pagando o preço da incompetência, da falta de sintonia, de planejamento e da irresponsabilidade fiscal”, afirmou.

Na avaliação do parlamentar, as medidas de ajuste fiscal propostas pela gestão petista para tentar contornar o problema não fazem nada além de “enxugar gelo” e “cortar o vento”, já que todas elas possuem um “vício de origem”: a falta de credibilidade do governo.

O mercado não acredita, o Parlamento também não acredita, e nem a população brasileira. Nós estamos em uma situação muito ruim porque somos como um grande Boeing governado, pilotado, por uma piloto de teco-teco, que não conhece a tecnologia, não tem capacidade pra fazer a navegação de uma maneira adequada. O pior é que nós todos somos passageiros nesse avião, então, ou nós mudamos o piloto, ou o desastre é certo”, considerou.

Em apenas três anos o salto na dívida pública foi de quase 20 pontos percentuais. Em 2013, o índice era de 53,2% do PIB. Ouvido pelo Estadão, o economista Luis Eduardo Assis, ex-diretor do Banco Central, alertou para o risco de o Brasil se aproximar da realidade de países como Itália, Espanha e Portugal, que viram sua dívida subir muito e hoje convivem com um baixo crescimento econômico.

A diferença é que eles já enriqueceram, nós não. O grande risco aqui não é mesmo o de uma explosão, como na Grécia, mas de uma mediocridade de crescimento por muitos anos”, disse ao jornal.

Rogério Marinho destacou que os sinais de deterioração da economia brasileira são bem visíveis e já afetam a população. Entre eles estão a dificuldade de se encontrar emprego; o aumento da conta de energia, que já quase dobrou neste ano; do gás de cozinha, que impacta diretamente na economia doméstica das famílias mais humildes; e do preço dos itens de primeira necessidade, que estão acima da inflação média.

Estamos regredindo de dez a quinze anos na nossa receita. O desastre que o PT implantou no país pode ser revertido, mas quanto maior a duração desse governo maior a necessidade de se fazer um ajuste mais forte na economia”, completou o deputado.

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