2 de junho de 2015

CHEIA DOS RIOS DEIXA MAIS DA METADE DAS CIDADES DO AM EM EMERGÊNCIA

Mais da metade das cidades do Amazonas decretaram situação de emergência em razão da cheia dos rios no estado. Das 62 cidades existentes no Amazonas, 33 estão na lista de localidades inundadas. Sete municípios estão em alerta contra inundações. De acordo com a Defesa Civil do Estado, Codajás, Caapiranga, Borba e Itacoatiara foram incluídas na lista nesta terça-feira (2).

Em Anamã, foto feita no dia 29 deste mês mostra escola Municipal Menino Jesus inundada (Foto: Defesa Civil/Divulgação)

No interior do estado, casas estão submersas, ruas e escolas estão inundadas. De acordo com dados da Secretária de Estado de Educação do Amazonas (Seduc), cerca de 40 mil alunos estão sem aulas.

A Defesa Civil do Estado estima que 247,7 mil pessoas estão sendo afetadas pela subida do nível das águas. A situação é mais crítica em Boca do Acre, que está em estado de calamidade pública.

A lista de novas cidades em emergência foi divulgada pela Defesa Civil, nesta terça-feira, durante a assinatura de convênios do Governo do Estado com oito municípios afetados pela enchente. O valor total do repasse é de R$ 2,200 milhões para ações de socorro, logística e serviços emergenciais.

Envira, Itamarati, Carauari, Maraã, Juruá e Jutaí receberão recurso de R$ 200 mil. Eirunepé, Benjamim Constant, Careiro da Várzea e Manacapuru terão R$ 300 mil, enquanto Boca do Acre e Itacoatiara vão receber R$ 500 mil.

Segundo o secretário de Defesa Civil do Amazonas, coronel Roberto Rocha, as cidades prioritárias que vão receber os convênios estão situadas na área do médio e baixo Solimões, as mais afetadas pela enchente. Ele explicou que o valor do repasse considerou a necessidade de cada região.

Comércios de Manacapuru fecharam por causa da cheia (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)

Verificamos a magnitude de cada cidade. Existem regiões onde a cheia alaga somente parcelas da parte urbana ou parcelas de zona rural. No caso de Manacapuru, por exemplo, a cheia alaga vários bairros, além de toda a zona rural. A divisão do repasse é feita de acordo com a necessidade e magnitude dos danos, pois a gente vai em cada local para verificar a situação", disse.

O prefeito de Manacapuru, Jaziel Nunes de Alencar, disse que a cheia afeta a situação econômica da cidade. "O principal impacto no momento é o econômico. A questão do turismo é realmente zero. Estamos sofrendo muito com isso, mas Manacapuru já está se acostumando a viver com isso", disse.

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