Seis presos foram mortos por outros detentos, em uma rebelião que durou mais de oito horas no presídio de Eunápolis/BA.
Sete feridos foram levados para o Hospital Geral, mas não correm risco de morrer. Atingidos por pedras, dois policiais militares também tiveram ferimentos leves. Os mortos, em sua maioria presos acusados de estupro, foram amarrados a colchões e queimados vivos.
Os corpos, ainda não identificados, foram encaminhados para o IML de Porto Seguro. A rebelião foi contida por cerca de 60 policiais. A ala onde ocorreu a rebelião foi totalmente destruída e queimada.
Representantes da Polícia Militar, junto com o superintendente de gestão prisional da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e o diretor do presídio ainda decidem o local para onde os presos serão encaminhados, pois a ala não tem condições de abrigar os detentos. De acordo com o major Cléber Santos, comandante da 7ª CIPM, a PM foi convocada para dar apoio a uma revista que seria feita nas celas da unidade prisional, o que provocou revolta no momento da fiscalização.
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