2 de agosto de 2013

“SE A UNIÃO NÃO TOMA PROVIDÊNCIAS, CABE A NÓS TOMARMOS COM A APROVAÇÃO DOS 10% PARA A SAÚDE”, DIZ JOSÉ AGRIPINO

_DSC4133Em seu primeiro discurso na volta do recesso parlamentar, nessa quinta-feira (1º), o líder do Democratas no Senado, José Agripino, criticou a falta de prioridade do governo federal com a saúde pública do país e disse que o Congresso não pode se calar diante do descaso. Segundo Agripino, não há mais como adiar a votação e aprovação dos 10% da receita bruta da União para a saúde. “Não temos alternativa senão votar essa matéria que vai significar transferência de recursos efetivos para o setor”, frisou.

O parlamentar potiguar citou a situação da saúde em Natal em que o prefeito Carlos Eduardo decretou estado de calamidade pública. “É assim de norte a sul no Brasil. Vi na televisão que em Macapá pacientes estão deitados no chão dos hospitais ao invés de leitos. Cenas que os governantes não podem esquecer”, frisou. Agripino criticou ainda a falta de atitude da presidente Dilma Rousseff após as reivindicações que ocuparam as ruas do Brasil em junho.

Entre as manifestações das ruas e agora o que houve de melhoria na saúde? Nada! Se a União não toma providências, cabe a nós tomarmos. O Senado tem que cumprir sua obrigação e fazer aquilo que o cidadão quer que façamos porque somos representantes da vontade do povo, sem demagogia, e sim com espírito público”, ressaltou. “Saúde tem que ser prioridade no país”, acrescentou.

O senador também fez um balanço dos compromissos assumidos e não cumpridos pelo governo federal nos últimos meses. Entre eles estão os cinco pactos anunciados pela chefe do Executivo após os protestos, como mais investimentos para a educação, saúde e transporte público. “O Brasil mais do que nunca precisa de uma estadista. Providências foram anunciadas sem talento, sem brilho, sem consequência”, afirmou Agripino. “A visita do Papa Francisco ao Brasil deixou claro um ensinamento que deve ser seguido por qualquer governante: quem quer exercer liderança tem que abrir mão de privilégios e se submeter às reais preocupações da sociedade”.

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