15 de agosto de 2013

CONFRONTOS NO EGITO MATAM AO MENOS 464, DIZ GOVERN

A violenta dispersão dos acampamentos de manifestantes no Cairo que exigiam o retorno do presidente deposto Mohamed Morsi ao poder e os confrontos espalhados pelo Egito deixaram pelo menos 464 mortos, a maioria civis, segundo um novo balanço oficial divulgado nesta quinta-feira (15).

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Pelo menos 421 civis morreram em todo o país, segundo o porta-voz do governo, Mohamed Fathallah. O ministério do Interior informou a morte de 43 policiais.

Este foi o dia mais violento desde a revolta que derrubou o ditador Hosni Mubarak do poder, no início de 2011.

De acordo com o porta-voz, 137 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya do Cairo, principal área ocupada pelos manifestantes que exigiam o retorno ao poder do presidente islamita destituído em 3 de julho pelo exército.

Em outra praça, Al-Nahda, um pouco menor e também ocupada há um mês e meios pelos partidários de Mursi, 57 pessoas morreram na quarta-feira.

As outras 227 mortes aconteceram no restante do país, segundo a mesma fonte.

As duas praças foram invadidas e violentamente desalojadas na quarta-feira pelas forças de segurança e pelo exército.

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