1 de agosto de 2024

MORTE DO LÍDER DO HAMAS VAI DIFICULTAR NEGOCIAÇÕES DE CESSAR FOGO

Além do impacto imediato nas negociações de um cessar-fogo em Gaza, a morte de Ismail Haniyeh alimentou o temor de uma escalada bélica de consequências imprevisíveis.

 

O poder bélico do Hamas tem a digital do governo iraniano, que treina e financia o grupo terrorista. Nesta quarta-feira (31), o líder supremo, Ali Khamenei, declarou que é dever do Irã vingar a morte do chefe do Hamas e que Israel abriu caminhos para o que chamou de “punição severa”. O governo israelense não se manifestou sobre a morte de Haniyeh.

 

A morte do chefe do Hamas repercutiu intensamente no Oriente Médio. Os rebeldes houthis, no Iêmen, e os extremistas do Hezbollah, ambos aliados dos terroristas do Hamas, declararam que vão retaliar.

 

Governos do Líbano, Egito, Turquia, Omã e Jordânia criticaram o atentado e disseram que temem a expansão do conflito. O Catar, que faz a mediação de um cessar-fogo em Gaza e onde fica o escritório político do grupo terrorista Hamas, expressou receio sobre o futuro do acordo de paz na Faixa de Gaza.

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário