Na cidade de Monteiro (PB), Maria Vitória cursava o 1º ano do Ensino Médio. Em 2022, ela começou a trabalhar na padaria de Gilson. E segundo a família dela, o relacionamento entre os dois começou poucos meses depois – quando ela tinha 13 anos.
Gilson levou Maria Vitória para morarem juntos em uma casa onde ela passou os últimos meses de vida. Lá, ele promovia festas com as amigas dela, regadas a bebidas alcoólicas – o que se tornou um hábito dos dois.
No dia do crime, Gilson e Maria Vitória estavam bebendo sozinhos, quando começaram a discutir por causa de uma brincadeira que ela fez com ele. E durante a madrugada, ele atirou na adolescente. Os policiais chegaram ao local do crime 12 horas depois, e encontraram a jovem morta.
O assassinato é o ponto final de um relacionamento que já gerava temor em Maria Vitória. Em um áudio obtido pela polícia, ela contou que já havia sofrido agressão de Gilson ao menos uma vez.
Gilson Cruz foi preso horas depois do crime, em Brejo da Madre de Deus (PE). Ele já havia sido condenado em 2019 por lesão corporal dolosa contra a própria filha, à época adolescente, depois de uma discussão. A Justiça chegou a determinar a prisão dele, mas a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários.
Fonte: G1/PB.
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