Preso em
flagrante por suspeita de espancar a
mãe até a morte na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Igor Gomes de
Moraes Alves, de 29 anos, tinha sido preso dias antes do crime, por tráfico --
e foi a mãe quem o tirou da cadeia.
Lúcia
Regina Gomes Alves, de 70 anos, foi encontrada morta, pela polícia, na noite
deste sábado (6). A polícia afirma que Igor a matou.
A
motivação do crime teria sido o pedido de um lanche, segundo o delegado Antônio
Ricardo Nunes, chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DGHPP). O filho queria comer hambúrguer, mas a mãe não.
"Ele não foi somente solto
na véspera. Quem recebeu ele e quem avalizou que, inclusive, ele tinha endereço
fixo foi a própria mãe. A mãe foi no presídio, saiu com ele de lá. Eles foram
pra casa e começou todo esse problema, que culminou com a morte dessa
senhora", explicou o delegado.
Ainda
segundo a investigação, Igor foi beneficiado por um habeas corpus, e Lucia
Regina foi buscá-lo na saída da prisão.
"Ele
mesmo informou que nesses dias, ele foi liberado da prisão. Agora cabe
esclarecer, as investigações vão prosseguir, para esclarecimento do motivo da
tamanha violência desse filho, chegando a matar a mãe", disse a delegada
Cristiane Carvalho.
Igor não
trabalha e contou à polícia que recebia mesada da mãe.
Segundo a
polícia, Lúcia foi asfixiada e agredida até a morte. Ainda de acordo com
investigadores, depois do crime, Igor saiu da casa da mãe e foi para o seu
apartamento em um condomínio de luxo também na Barra da Tijuca, na Zona Oeste
do Rio.
Igor foi encontrado
pelos policiais dormindo. Após algumas perguntas, ele acabou preso em
flagrante. Segundo os investigadores, o filho confessou o crime e não
demonstrou nenhum arrependimento.
Igor
Alves vai responder por feminicídio. A pena pode chegar a 30 de prisão, se ele
for condenado.
Vizinhos
contaram aos policiais que já tinham ouvido discussões entre mãe e filho.
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