O presidente da República, Jair
Bolsonaro, empossou nesta quarta-feira (17) o deputado Fábio Faria
(PSD-RN) como ministro do Ministério das Comunicações, recriado por
Bolsonaro na semana passada.
No primeiro discurso
como ministro, Faria falou sobre os desafios à frente da pasta e sobre os
benefícios das telecomunicações no enfrentamento à pandemia do coronavírus. E
comentou, também, a crise política no país.
"O grave momento
também exige de nós uma postura de compreensão, de abertura ao diálogo. Se é
tempo de levantarmos a guarda contra o novo coronavírus, também é hora de um
armistício patriótico e deixarmos a arena eleitoral para 2022", disse.
"É preciso
sobretudo respeito, e que deixemos as nossas diferenças político-ideológicas de
lado para enfrentarmos esse inimigo invisível comum que, lamentavelmente, tem
tirado a vida de milhares de pessoas e gerado danos incalculáveis à economia. É
hora de pacificar o país."
Os presidentes da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias
Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha,
compareceram à cerimônia mas não discursaram ao microfone.
Segundo Fábio Faria, o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ter tido um
"imprevisto". Os jogadores de futebol Alexandre Pato (São Paulo) e
Felipe Melo (Palmeiras) também estavam na cerimônia e foram citados ao
microfone.
Em um discurso rápido,
Jair Bolsonaro disse que "não são as instituições que falam o que o povo
deve fazer", e sim o contrário. E defendeu o respeito à Constituição,
mesmo se alguém "não concordar" com o texto dela.
"O nosso povo
respira liberdade. Temos uma Constituição pela frente, que pese alguns de nós
até não concordar com alguns artigos, mas temos um compromisso, todos nós. Do
Judiciário, do Legislativo e do Executivo, de honrá-la e respeitá-la para o bem
comum. Tenho certeza que respeitando cada artigo da nossa Constituição, nós
atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos", afirmou.
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