Nove estados e o Distrito Federal começaram a flexibilizar o isolamento
social. E o que preocupa especialistas é o risco que isso representa
pra uma sobrecarga nos serviços de saúde.
Em Santa Catarina, shoppings, academias e restaurantes voltaram a
funcionar nesta quarta-feira (22), com restrições. Todo mundo tem que
usar máscara e passar álcool em gel logo na entrada. O número de pessoas
nas lojas não pode superar a metade da capacidade. Os clientes não
podem provar roupas e produtos. E precisam manter distância de um metro e
meio um dos outros. Mas em um shopping em Blumenau, muita se gente se
aglomerou.
Aulas continuam suspensas e ônibus também não podem circular. O
governador Carlos Moisés, do PSL, disse que há leitos de UTI
suficientes, caso a situação permaneça como está. E afirmou, sem dar
detalhes, que estudos mostram que a taxa de transmissão da doença caiu.
Especialistas alertam que a flexibilização do isolamento social vai
colocar o sistema de saúde do estado à prova nas próximas semanas.
Em Tocantins, o comércio pode abrir desde a semana passada. O governo
declarou que o estado foi o primeiro do norte do Brasil a implantar
medidas de combate ao coronavírus. Mas na capital Palmas, um decreto
municipal só permite a abertura dos serviços essenciais.
O governo de Mato Grosso do Sul deixou a critério dos municípios. Em
Campo Grande, a prefeitura flexibilizou a abertura de vários setores.
Cada comerciante precisa apresentar um plano com medidas pra evitar a
contaminação.
Em Mato Grosso, a Justiça definiu que os municípios têm autonomia pra
decidir. A prefeitura de Cuiabá vai liberar a reabertura parcial do
comércio e de igrejas a partir do dia 27 desse mês.
Na Paraíba, começou a valer, nesta semana, um decreto que recomenda que
os estabelecimentos só permitam a entrada de clientes utilizando
máscaras.
O governo do Espírito Santo liberou o funcionamento do comércio nos
municípios considerados com baixo risco de contaminação. Os funcionários
precisam usar máscaras e a entrada dos clientes será limitada a um por
dez metros quadrados.
Em Sergipe, um decreto estadual também flexibilizou a abertura de parte do comércio.
Em Goiás, as máscaras passaram a ser obrigatórias para quem sai de
casa. O governo permitiu a retomada da construção civil, salões de
beleza, oficinas e celebrações religiosas.
O Distrito Federal publicou um decreto que permite o funcionamento de
empresas de advocacia, contabilidade, engenharia e arquitetura, além de
imobiliárias.
O governo de Minas criou um plano pra orientar a retomada da atividade
econômica no estado. Cada uma das 853 cidades de Minas vai receber um
protocolo sanitário apontando as prioridades, ou seja, que setores devem
voltar antes ou depois de acordo com o grau de risco que representam.
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