Jair Bolsonaro
assinou nesta terça-feira (19) a desfiliação do partido, segundo informou Admar
Gonzaga, um dos advogados do presidente. Bolsonaro se desfiliou no mesmo dia em
que a convenção
nacional do PSL reconduziu o deputado Luciano Bivar (PE) à presidência
da sigla.
A saída de Bolsonaro do
PSL foi motivada pela disputa
entre ele e Bivar pelo comando da legenda. A divergência se tornou
pública no começo do mês passado, quando Bolsonaro pediu a um apoiador, na
portaria do Palácio do Alvorada, para esquecer o PSL e disse que Bivar estava
"queimado para caramba". No dia seguinte, Bivar
respondeu: "A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não
disse para esquecer o partido? Está esquecido".
Nesta terça, após se reunir com
Bolsonaro no Palácio do Planalto, o advogado Admar Gonzaga afirmou que a
desfiliação está assinada. Na próxima quinta (21), uma convenção em Brasília
fará o lançamento do Aliança pelo
Brasil, novo partido, criado pelo presidente, mas que ainda terá de
cumprir até março os requisitos legais para poder disputar as eleições
municipais de 2020. Bolsonaro diz
que deve presidir o novo partido.
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