Os dois homens
acusados de participação na morte do
vigilante do IFRN Francisco Cabral Neto, de 52 anos, foram
condenados a prisão no juri popular que aconteceu em Mossoró, Oeste potiguar,
nesta quinta-feira (2). José Edilson Pereira da Silva, apontado como mandante
do assassinato, pegou 21 anos, nove meses e dez dias de reclusão, enquanto Igor
Vinicius De Lima Neris, intermediador do crime, foi condenado a 13 anos, seis
meses e 20 dias.
A condenação foi
calculada considerando as qualificadoras do homicídio: cometido por motivo
fútil, torpe e mediante emboscada. Os dois também foram condenados por
corrupção de menor. O crime ocorreu em 11 de abril de 2017 na cidade de Apodi,
na região Oeste potiguar.
José Edilson, mais
conhecido como 'Gordo', que também é vigilante, foi condenado como mandante do
homicídio. Segundo a polícia, foi ele quem planejou a morte do colega para
poder ficar com a
vaga dele no emprego.
Igor Vinícius de Lima
Neris, o 'Bigulão', foi denunciado e condenado como intermediário do crime.
Teria sido ele a pessoa responsável por contratar o executor do assassinato, um
adolescente de 17 anos. O adolescente acabou apreendido no dia seguinte ao
homicídio e confessou o
crime.
Cabral Neto, como era
mais conhecido, foi morto a tiros no início da manhã do dia 11 de abril de
2017. Ele havia saído do trabalho e estava chegando em casa quando foi baleado.
O corpo ficou na calçada.
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