O ministro Ricardo
Lewandowski negou nesta sexta-feira (1º) o pedido de
liberdade apresentado pelo médium João de Deus ao Supremo
Tribunal Federal (STF).
Ele negou o pedido após ser sorteado relator do caso.
Lewandowski também decidiu
pedir informações sobre a movimentação financeira do médium ao Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Réu na Justiça por abusos
sexuais, João de Deus está preso
desde 16 de dezembro e nega ter
cometido os crimes.
Relator do caso,
Lewandowski foi o terceiro ministro a receber o processo. Isso porque os
ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes se declararam
suspeitos de julgar o pedido por razão de "foro íntimo".
A suspeição é prevista
em lei para situações em que o juiz não se sente confortável para julgar algum
tema por razões pessoais, mas ele não precisa explicar a motivação. Já o
impedimento tem motivação definida, como nos casos de já ter julgado o mesmo
processo em outros tribunais, por exemplo.
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