A Justiça determinou a prisão temporária de dez vereadores de
Augustinópolis, na região norte do Tocantins. A Polícia Civil cumpre os
mandados na manhã desta sexta-feira (25). Apenas o presidente da Câmara
de Vereadores não teve a prisão decretada, mas está sendo levado para
depor. Ao todo, a cidade tem 11 vereadores. A operação foi chamada de
Perfídia e investiga a cobrança de propina para aprovar projetos
enviados pela prefeitura da cidade.
Até às 9h, sete vereadores foram presos e três são considerados
foragidos. A operação é feita pela Polícia Civil e Ministério Público.
São 14 mandados de busca e apreensão, dez de prisão temporária e três
intimações para prestar depoimento.
Segundo a investigação, os vereadores cobravam propina para aprovar
projetos enviados pela prefeitura. A suspeita é de que o esquema
movimentava cerca de R$ 40 mil por mês.
Além de determinar a prisão, a Justiça determinou também o afastamento
dos dez vereadores por 180 dias. Com isso os suplentes devem ser
nomeados imediatamente para ocupar os cargos. Apenas o presidente da
Câmara, que não está sendo investigado neste momento, continua no cargo.
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