A Justiça de Goiás determinou, nesta
sexta-feira (14), a prisão preventiva de João de Deus, suspeito de
praticar abusos
sexuais durante tratamentos espirituais, em Abadiânia,
cidade goiana do Entorno do Distrito Federal. A informação foi confirmada à TV
Anhanguera pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior.
Um dos advogados que compõem a defesa de João de Deus,
Thales Jayme disse que foi informado sobre o mandado de prisão, mas não tinha
recebido o documento até as 12h30. Ele declarou também que não conseguiu falar
com médium nesta manhã.
“Nós recebemos um contato informando que havia um
decreto de prisão, para tratarmos uma forma do João se apresentar de uma forma
menos traumática e que ele esteja em segurança. A minha opinião é a de que ele
se apresente”, disse o advogado.
Por sua vez, o advogado Hélio Braga, que também integra
a defesa do médium, ressaltou que o cliente é inocente. "Nós enquanto
defesa, continuamos contestando com veemência todas as acusações. Não
acreditávamos na decisão nesse sentido, perante a total falta de provas”,
declarou.
Em nota, o advogado Alberto Toron informou que ainda
não conseguiu ter acesso aos depoimentos das mulheres e nem ao pedido de prisão
preventiva contra o médium. "É inaceitável a utilização de pretextos e
artifícios para se impedir o exercício da defesa", diz o comunicado.
Em nota, a Polícia Civil informou
que "se empenha em dar cumprimento à referida determinação judicial".
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