A Força Tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo denunciou nesta
segunda-feira (26) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo
crime de lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido R$ 1 milhão
para intermediar discussões entre o governo de Guiné Equatorial e o
grupo brasileiro ARG para a instalação da empresa no país.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Lula recebeu a quantia
dissimulada em forma de uma doação da empresa ao Instituto Lula, entre
setembro de 2011 e junho de 2012.
O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins, afirma em nota
que a nova denúncia “é mais um duro golpe no Estado de Direito porque
subverte a lei e os fatos para fabricar uma acusação e dar continuidade a
uma perseguição política sem precedentes pela via judicial”.
Em nota, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirma que todas as
doações recebidas por ela "são legais, declaradas, registradas, pagaram
os impostos devidos". Ainda de acordo com o comunicado, as doações
"foram usadas nas atividades fim do Instituto e nunca tiveram nenhum
tipo de contrapartida".
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