Termina às 19h desta terça-feira
(11) o prazo para a coligação formada por PT, PCdoB e PROS apresentar ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um substituto para o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva na chapa à corrida presidencial de outubro.
Na madrugada do último dia 1º, por seis votos a um, o TSE barrou a
candidatura de Lula com base na Ficha Limpa, e deu dez dias corridos
para que a coligação substituísse o ex-presidente na chapa.
A lei define que uma pessoa se torna inelegível quando
o processo transita em julgado (quando não cabe mais recurso) ou quando é
condenada por órgão colegiado da Justiça - caso do Tribunal Regional Federal da
4ª Região (TRF-4), onde Lula foi condenado por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os advogados do petista tentaram adiar o prazo de
substituição para o próximo dia 17 de setembro (prazo final para substituição
de todos os candidatos), alegando que não haveria tempo hábil para que os
partidos que integram a coligação se reunissem e deliberassem sobre o
substituto.
Um dos pedidos foi negado pela presidente do TSE,
ministra Rosa Weber. Há ainda outro pedido, esse nas mãos do ministro Celso de
Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não decidiu.
O mais provável é que Lula seja substituído na chapa
pelo candidato a vice, Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo. O anúncio
deverá ser feito após reunião da Executiva Nacional do PT, prevista para as 11h
desta terça, em Curitiba.
Caso a hipótese se confirme, a tendência é de que a
chapa seja formada por Haddad e pela deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB)
– que seria a candidata à vice-presidente segundo
acordo entre PT e PCdoB.
A defesa de Lula ainda conta com outros recursos no
Supremo para tentar manter Lula como candidato e ainda tenta que o STF se
manifeste sobre o assunto antes da substituição do candidato.
Do Blog: Haddad foi o único prefeito
na história de São Paulo, que perdeu a reeleição no primeiro turno. Será que
era bom?
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