O goleiro Bruno Fernandes deixou o presídio de Varginha (MG) e foi
transferido para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado
(Apac) do município na tarde desta quarta-feira (20). A medida foi
possível após decisão do juiz da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais
da Comarca de Varginha, Tarciso Moreira de Souza, publicada nesta
terça-feira (19).
Bruno cumpre pena na cidade desde abril de 2017, quando se apresentou após ter a liberdade revogada por uma decisão do Superior Tribunal Federal (STF).
Na decisão, o magistrado diz que é de "extrema importância à reeducação
e ressocialização do educando o desempenho de trabalho lícito", por se
tratar de "instrumento de afirmação da dignidade humana".
De acordo com o advogado Fábio Gama, que representa o goleiro, a
transferência aconteceu entre 14h e 15h e agora Bruno deve ter reuniões
com a diretoria da Apac para definir quais atividades e trabalhos ele
deve exercer na instituição.
Ainda segundo a decisão, mais 51 dias devem ser remidos, já que o
goleiro trabalhou outros 153 dias entre outubro de 2017 e abril de 2018.
Bruno foi preso inicialmente em 2010 e depois condenado pelo homicídio
triplamente qualificado de Eliza Samúdio e por sequestro e cárcere
privado do filho Bruninho. Ele também havia sido condenado por ocultação
de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o
crime prescreveu.
Os crimes somados chegaram a 20 anos e 9 meses de prisão. As penas
foram divididas e, como o homicídio é considerado crime hediondo, Bruno
precisa cumprir 40% da pena dele para ter direito à progressão de
regime.
Do Blog: E quais foram o direito que de Eliza Samúdio? Nenhum! Esse covarde e seus comparsas à mataram covardemente, e nem o direito à um enterro digno ela teve. Agora esse "santo" está tendo todos os "direitos humanos".
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