21 de junho de 2016

“TEMER JÁ CONSEGUIU FAZER COM QUE A ECONOMIA REAGISSE”, AFIRMA FELIPE MAIA

Em discurso no plenário da Câmara, nesta segunda-feira (20), o deputado federal Felipe Maia fez um balanço da situação do governo administrado pelo presidente interino da República, Michel Temer. Para o democrata, Temer tem mostrado índices satisfatórios na condução da economia brasileira.
É fato que em pouco mais de um mês do exercício da presidência da República, Temer teve que buscar uma luz no fundo do túnel para o Brasil. Ele completou o primeiro mês conseguindo aprovar duas propostas importantes na Câmara, como a Desvinculação da Receita da União e a revisão da meta fiscal, matérias que, sem dúvidas, em quatro anos não seriam votadas pelo governo de Dilma Rousseff, porque faltava articulação política em sua gestão”, enfatizou o parlamentar.
De acordo com o deputado, com o afastamento da presidente Dilma a economia do país começou a se recuperar e mostrou os primeiros sinais de crescimento. Em duas semanas de governo Temer, a previsão de recuo da economia para este ano passou de 3,81% para 3,56%. Ou seja, em pouco tempo Temer já conseguiu fazer com que a economia respondesse. Segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, o aumento das exportações explica boa parte da tímida reação da indústria e tem repercussões sobre o saldo comercial. Este deve ser superior ao do ano passado: o saldo ficou positivo em R$ 19 bi e a expectativa em 2016 é de que chegue a R$ 50 bi”, explica.
 
O parlamentar ainda destacou que estão previstas, para os próximos dias, votações importantes no Congresso Nacional. “O projeto que prevê um limite para o teto dos gastos públicos deve entrar na pauta do plenário nos próximos dias. Com a proposta aprovada, será estabelecido um prazo de 20 anos para a duração do novo regime fiscal e já entraria em vigor a partir do ano que vem. Os gastos com saúde e educação seriam submetidos ao limite previsto no teto. A ideia é que as despesas obrigatórias, como aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais, além da folha de pagamento dos servidores públicos, não sejam afetadas”, conclui o deputado Felipe Maia.
 
Para Felipe Maia, os parlamentares precisam se unir para elaborar propostas de interesse do coletivo e não individual. “Apelo para que os meus pares se unam em torno de um governo de coalizão, que se preocupe mais em um projeto para o Brasil e não em projetos de poder, que não favorecem o país como um todo e sim interesses individuais”, finalizou.

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