9 de junho de 2016

SUSPEITO DE FAZER PAGAMENTOS A MARQUETEIRO DO PT FECHA DELAÇÃO

Réu na Lava Jato sob a acusação de intermediar propinas do esquema de corrupção que atuava na Petrobras, o engenheiro Zwi Skornicki assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Preso desde fevereiro, ele deve começar a prestar depoimentos aos procuradores da República nos próximos dias. Ao final dos depoimentos, a Justiça irá avaliar se homologa o acordo.
  
Skornicki foi detido na 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé. Na mesma etapa da operação, foi preso o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, responsáveis pelas campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.
 
Segundo o Ministério Público Federal, João Santana recebeu US$ 4,5 milhões de Skornicki entre 2013 e 2014. O novo delator da Lava Jato é representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels e, ainda de acordo com os procuradores da República, foi citado por delatores do esquema como elo de pagamentos de propina.
 
Investigadores consideram que a delação de Zwi Scornicki pode revelar se existe ligação entre os repasses do operador para João Santana e para a campanha presidencial petista de 2014.
 
Conforme as investigações, o patrimônio de Zwi Skornicki aumentou 35 vezes em 10 anos. Informações obtidas pelo Jornal Nacional mostram que o patrimônio declarado do engenheiro passou de R$ 1,8 milhão para R$ 63 milhões no período.

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