5 de abril de 2016

“PT USA ATÉ MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA COMPRAR DEPUTADOS”, DIZ DEPUTADO DO RN

Praticamente todos os ministérios e também as empresas públicas estão com seus cargos sendo distribuídos, na estratégia do governo do PT para tentar derrotar o impeachment. O balcão de negócios que está sendo promovido pela presidente Dilma Rousseff para tentar salvar sua pele deve incluir postos importantes nas empresas controladas pelo governo. Com isso, se a situação delas já está ruim, pode piorar ainda mais. Apenas no ano passado, as estatais, sobretudo Petrobras e Eletrobrás, registraram prejuízo de R$ 60 bilhões, o maior da história.
 
Para o deputado Rogério Marinho (PSDB) o que importa para a presidente é ficar no cargo a qualquer custo. Para isso, a petista lança mão da mesma estratégia adotada ao longo dos governos petistas: barganhar cargos importantes em troca de apoio no Congresso. O tucano afirma que o momento é completamente emblemático porque, além de tudo, há em “jogo”, cargos como o de ministro da Saúde.
 
O chefe maior de um setor cheio de problemas e em uma nação onde há atualmente surtos de diversas doenças, será escolhido, mais uma vez, para atender interesses políticos que nada tem a ver com o bem da sociedade. “É moeda de troca, um tapa na cara da população brasileira. Não estão preocupados com as pessoas, mas sim em se perpetuar no poder a qualquer custo, ainda que a custo da saúde da população”, critica o parlamentar.
 
O rombo da Petrobras, que em 2014 estava em R$ 21,9 bilhões, saltou para R$ 35,2 bilhões. Na Eletrobrás, o prejuízo pulou de R$ 2,9 bilhões para R$ 14,9 bilhões, em 2015. Segundo Rogério, o PT chegou ao poder com o discurso de que era a favor da ética e de um perfil republicano. Mas a tese foi desmontada pela prática. “Não existe partido mais fisiológico, mais patrimonialista, que tenha aparelhado mais a máquina pública que o PT. Usou a máquina até para aparelhar os movimentos sociais, hoje puxadinhos do partido”, avalia.
 
O deputado do PSDB afirma que Petrobras e Eletrobrás são exemplos desse fisiologismo. Resultado: sucatearam ambas e dizimaram seus patrimônios com a corrupção, equívocos e inapetência gerencial. Foi por esse viés, de acordo com ele, que os brasileiros passaram a conviver com o preço do gás de cozinha nas alturas, a gasolina e a energia elétrica custando quase o dobro de poucos anos atrás, o desemprego e a inflação batendo à porta.
 
Mesmo com esse cenário, alerta, estão usando as estruturas públicas pela manutenção no poder e para se livrar de punições pelas irregularidades cometidas. “O que está acontecendo agora é um vale tudo, uma imoralidade. Querem comprar deputados para serem a favor de sua permanência, contra o impeachment”, reprovou.
 
Desde que o PMDB anunciou oficialmente sua saída do governo, Dilma e seus aliados mais próximos, inclusive o ex-presidente Lula, têm articulado a cooptação de parlamentares para votarem contra o impeachment. Em troca, estão sendo oferecidos cargos no primeiro, segundo e terceiro escalões da República. O objetivo é colocar, nos cargos deixados pelo PMDB, pessoas ligadas a outros partidos para garantir os 172 votos que Dilma precisa para barrar o impeachment na Câmara. A aptidão, experiência e quaisquer outros requisitos básicos para ocupar os cargos têm sido deixados de lado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

IBGE DESMENTE LOROTA DE MARINA SOBRE ‘120 MILHÕES PASSANDO FOME’ NO BRASIL

Se fosse ministra de Bolsonaro, Marina Silva não escaparia do inquérito das “fake News”. Bem ao estilo de Lula (PT), que usa números falsos ...