Definitivamente, o governo do PT não é
competente para administrar o Brasil. A frase, proferida pelo deputado Felipe
Maia (DEM), nesta quinta-feira (24), no plenário da Câmara, foi embasada nos
atrasos das obras de infraestrutura promovidas pelo governo federal. De acordo
com o parlamentar, o Poder Executivo deve cerca de R$ 3,8 bilhões às empresas
responsáveis pelos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). Esse valor se refere a obras e serviços já realizados, mas que ainda não
foram pagos pelo governo.
“Faltou
dinheiro para pagar as empresas contratadas e o PAC viu suas obras atrasarem, o
que não ajuda a resolver o grave problema da falta de infraestrutura no Brasil.
Definitivamente, o governo do PT não é competente para administrar um país. É
um governo que deixa muito a desejar. Falam de programas de logística e
infraestrutura, mas são medidas que ficam no papel, porque nas ruas, nos
aeroportos, nas rodovias, nas ferrovias esse dinheiro não chega. Chegam apenas
palavras, promessas e enganação”, disse o democrata.
Este ano as verbas destinadas para o PAC caíram de R$ 65,6 bilhões, em 2015, para R$ 30,7 bilhões este ano, um recuo de 53,2%. Para o deputado, o recuo de investimento vai afetar obras que beneficiam o Rio Grande do Norte, tais como a transposição do Rio São Francisco, a Barragem de Oiticica e obras de saneamento básico no estado.
“Mais
uma vez, a incompetência gerencial do governo do PT inviabiliza obras que
poderiam melhorar a vida dos brasileiros. Mas a verdade é que o Brasil quebrou
no governo do PT: 1,5 milhão de desempregados só em 2015, crescimento negativo,
agências de risco internacional rebaixando a nota do Brasil. Consequentemente,
isso vai gerar aumento de juros e desemprego. Deixo a minha indignação diante de
um governo que se mostra cada dia mais incompetente e insensível às
necessidades nacionais e que tenta enganar, ludibriar, disfarçar a situação
real do Brasil”, apontou.
Investimentos da Petrobras
Felipe
Maia ainda lamentou a queda de investimentos da Petrobras no RN e a suspensão
das sondas de perfuração terrestre no estado. De acordo com o parlamentar, os
prejuízos dessa iniciativa serão enormes principalmente pelos postos de
trabalhos que serão fechados. “A Petrobras está quebrada graças à corrupção e à
incompetência na administração da estatal. O resultado disso é a retirada de
investimentos no RN e a previsão de que cinco mil chefes de família serão
demitidos. Por isso, pedimos a revisão dessa medida para que a população do
estado não pague mais essa conta”, afirmou.
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