10 de setembro de 2015

POLICIAL CIVIL É PRESO EM NATAL ACUSADO DE FORMAR MILÍCIA QUE ATUA EM CIDADE DO RN

Um agente da Polícia Civil do Rio Grande do Norte foi preso nesta quarta-feira (9) suspeito de formar uma milícia privada. O policial foi preso em Natal após o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Vara Criminal de Ceará-Mirim, na região metropolitana. Além de formação de milícia privada, o agente é suspeito dos crimes de peculato - desvio de dinheiro público - e tentativa de homicídio.

Armas e coletes a prova de balas foram apreendidos durante buscas feitas na empresa (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A prisão do policial é desdobramento da operação Tártaro, deflagrada em 7 de agosto para desarticular e prender integrantes de uma empresa ilegal que realizava segurança privada para moradores de Muriú, praia do litoral Norte do Rio Grande do Norte.


O grupo realizava disparos com armas de fogo e ameaçava moradores que não contratassem os serviços. Além disso, como forma de retaliação o grupo realizava arrombamentos nas casas, constituindo desta forma a prática de milícia privada”, relatou a delegada Jamille Alvarenga, titular da Delegacia de Polícia Civil de Ceará-Mirim.


A delegada acrescenta que o policial civil exercia o papel de dono da empresa de segurança privada investigada na operação. “Ele coordenava os trabalhos do grupo, fornecia armamentos e gerenciava toda a logística", detalha.


A participação do policial civil foi descoberta a partir de prisões e apreensões realizadas na operação deflagrada em agosto. Na ocasião foram apreendidos um colete balístico de propriedade da Polícia Civil, além de dois revólveres calibre 38 e munições de diversos calibres, inclusive de uso exclusivo da polícia. O material estava na casa de um dos presos na operação.


No dia da operação foram presos dois primos apontados como supostos autores de uma tentativa de homicídio e integrantes da milícia privada. "Descobrimos que o policial civil tinha repassado o colete. Para tentar despistar a origem do colete, o agente havia cortado todas as identificações relativas à Polícia Civil”, explica Alvarenga.

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