8 de agosto de 2015

EX-PREFEITA DE NATAL E EX-DEPUTADO DO RN VIRAM RÉUS EM AÇÃO DE PECULATO

Micarla de Sousa, ex-prefeita de Natal, chora em depoimento da Operação Assepsia (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)

A Justiça do Rio Grande do Norte recebeu nesta sexta-feira (7) a denúncia do Ministério Público Estadual contra a ex-prefeita Micarla de Sousa, o ex-deputado estadual Gílson Moura e mais sete pessoas por desvio de recursos públicos. Agora réus no processo de peculato, os acusados foram denunciados por irregularidades em convênios na Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas) e a   Associação de Atividades de Valorização Social (Ativa) entre junho e dezembro de 2010.


Na denúncia aceita pelo juiz Raimundo Carlyle de Olveira Costa, da 4ª Vara Criminal, além de Micarla de Sousa e Gílson Moura, viraram réus no processo o ex-secretário da Semtas, Aldedo Borges, Alan Cândido de Oliveira, João Valentim da Costa Neto, João Indaleto Guimarães Neto, Jefferson de Souza Bezerra, Orlando Francisco de Queiroz Júnior e Bruno Rocha de Souza. O G1 tentou contato com os advogados dos réus, mas não obteve retorno.

A denúncia do MP foi enviada ao poder judiciário em março do ano passado e nasceu da delação premiada de Rychardson de Macedo Bernardo e por sua noiva a época Emanuella de Oliveira Alves. Ambos foram réus no processo da operação Pecado Capital, deflagrada para apurar desvios de recursos públicos no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN). Richardyson era diretor do Ipem, enquanto Emanuela era diretora da Ativa.

O Ministério Público imputa aos réus o desvio e a lavagem de dinheiro de recursos que alcançam o valor de R$ 440.706,43.  Essa quantia, nos termos da denúncia, foi utilizada para custear despesas de campanha de Gilson Moura a deputado estadual no ano de 2010, conforme a denúncia do órgão ministerial.

Nos termos da denúncia, a ex-prefeita Micarla de Sousa e o ex-secretário Alcedo Borges atuaram, com conhecimento de causa, para incrementar os recursos públicos postos à disposição da Ativa a fim de propiciar o desvio do dinheiro pelo grupo do deputado Gilson Moura atuante na entidade. Na época a Ativa era dirigida por Emanuela de Oliveira Alves.

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