8 de outubro de 2014

REDE SUSTENTABILIDADE DESCARTA APOIO A DILMA NO 2º TURNO, DIZ FELDMAN

O diretório da Rede Sustentabilidade não chegou a um consenso quanto ao apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB), mas firmou posição em não apoiar Dilma Roussef (PT) no segundo turno das eleições à Presidência. De acordo com Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade, cerca de 20 integrantes do diretório se reuniram na noite desta terça-feira (7), por meio de teleconferência.

O porta-voz da Rede, Walter Feldman, diante do predio onde mora Marina Silva, em São Paulo (Foto: Tatiana Santiago / G1 São Paulo)

O não apoio à reeleição de Dilma deverá ser ratificado em nova reunião do diretório, a partir das 19h desta quarta-feira (8), de acordo com Feldman. "Eu diria que são posições já firmadas, o 'não' à continuidade do atual governo, porque a Rede (Sustentabilidade) entende que a alternância de poder é fundamental na democracia. E ficaria dificultada (a alternância) com a vitória do atual governo", afirmou Feldman, já na madrugada desta quarta-feira.

Outro motivo, segundo Feldman, seria o empenho dos petistas para que a Rede não obtivesse o registro a tempo de lançar candidatura própria no pleito deste ano. "O PT trabalhou na questão da não aprovação da Rede Sustentabilidade, tanto por conta das dificuldades do seu registro, como na aprovação de lei que impede a criação do fundo partiidário e na utilização do tempo da televisão. Na nossa avaliação, é uma agressão à democracia muito grande", disse.

Seguno o porta-voz da Rede, a segunda posição firmada é de uma manifestação pela mudança na política brasileira. "Por uma mudança, porém qualificada; não apenas uma mudança. Dar uma substância, um conteúdo, para que a mudança seja sintonizada com o desejo da sociedade brasileira", completou.

Feldman disse que a Rede tem feito consultas informais com seus correlegionários por meio de pesquisas de telemarketing e estas apontaram que 73% são favoráveis a um eventual apoio a Aécio Neves e que de 10% a 15% seriam pró-Dilma. Mas que mesmo assim ainda não há um consenso em se apoiar Aécio Neves no segundo turno. Como o apoio não foi definido, também não foram discutidos acordos em torno de propostas de programa de governo com o PSDB, segundo Feldman.

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