18 de janeiro de 2013

MAIS DE 90% SE DIZEM INSEGUROS EM SÃO PAULO

qualidade de vida em SP  (Foto: editoria de arte/ g1 )

A sensação de insegurança do paulistano em 2012 foi a mais alta observada desde 2008, de acordo com quarta edição do estudo Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), realizado pela Rede Nossa São Paulo e divulgado nesta quinta-feira (17). A rede reúne organizações não-governamentais voltadas à discussão de políticas públicas.

O levantamento aponta que 91% dos entrevistados acham pouco ou nada seguro viver na cidade. A opção “nada seguro” aumentou de 35% para 45% no último ano. Realizada no fim do ano passado, a pesquisa coincidiu com a onda de violência que provocou a mudança na cúpula da Segurança Pública no estado.

Na pesquisa, foram entrevistados 1.512 moradores da capital paulista com 16 anos ou mais, entre os dias 24 de novembro e 8 de dezembro de 2012. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Confira a íntegra da pesquisa.

Na classificação por tipos, "Violência em geral" desperta medo em 71% dos entrevistados, contra 67% que a indicaram em 2011. “Assalto /roubo” ficou em segundo lugar (63%), seguido por “sair à noite” (41%).

Questionados sobre “quais ações e medidas são mais importantes para diminuir a violência”, a resposta mais citada foi “combater a corrupção na polícia e nos presídios” , seguida por “criar oportunidades de trabalho para jovens de baixa renda” e “aumentar o número de policiais nas ruas.”

A preocupação com segurança apontada na pesquisa revela parte do cotidiano de Carlos Eduardo Alves da Silva, de 35 anos, que é  supervisor de segurança de uma livraria. Ele esteve nesta quarta-feira (16) na Central de Flagrantes do 26º Distrito Policial para formalizar uma queixa de furto contra um homem pego em flagrante levando quatro livros técnicos.  "Este ano é a primeira vez,  mas no ano passado estive aqui três vezes em um único mês", afirmou. 
Encarregado da loja, Felipe Dantas Prete afirma que as perdas são relevantes porque os livros custam entre R$ 200 e R$ 400. Ele não quis mostrar os livros para evitar novos furtos. Além dos livros, os criminosos também furtam jogos de computador e para consoles.

Sobre a violência na cidade, a Secretaria da Segurança Pública informou que não comenta pesquisas realizadas por outros órgãos sem conhecer a metodologia empregada.

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