A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Sexual
contra Crianças e Adolescentes da Câmara Federal realizou na manhã desta segunda-feira
(04), ao lado da deputada estadual e presidente da Frente Parlamentar da
Criança e Adolescente Márcia Maia, uma série de visitas para avaliara rede de
proteção e diagnosticar os problemas na defesa dos direitos no RN.
As diligências começaram cedo com a primeira parada no Ministério
Público. Na entidade, a deputada estadual Márcia Maia, a presidente da CPI,
Erika Kokay (PT-DF) e a relatora Líliam Sá (PSD-RJ) - ambas deputadas federais
- foram recebidas pelo procurador-geral do Estado, Manoel Onofre Neto e
acompanhados por representantes da Casa Renascer, Promotoria da Infância e da Juventude,
Conselho Estadual de Direitos Humanos e Conselho Estadual da Criança e do
Adolescente.
Durante o encontro, o procurador destacou sua preocupação com
a falta de estrutura no combate à violação de direitos e reforçou a necessidade
de ações voltadas para o fortalecimento da rede de proteção. “Há a falsa ideia
de que a exploração sexual diminuiu com a queda do fluxo de turistas, mas a
rede de exploração está cada vez mais profissional”, informou.
Na visita a Delegacia Especializada da Criança e
Adolescente(DCA), a comitiva pôde constatar a ineficácia da instituição devido
a alta demanda no Rio Grande do Norte frente à existência de apenas uma
delegacia.Segundo um dos agentes, para ser possível desenvolver um trabalho
eficaz, seria necessária a instalação de ao menos outras quatro DCAs espalhadas por diversas regiões do estado.
A última parada do grupo foi no Instituto Técnico e Científico
de Polícia (ITEP-RN) onde a comitiva acabou por não ser atendida, já que o
diretor da instituição, mesmo após agendamento prévio, não estava presente para
receber e sequer designou um responsável para acompanhar a equipe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário