8 de março de 2020

MPT LANÇA CAMPANHA QUE REFORÇA: LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER

Violência doméstica, assédio sexual, desigualdade salarial, sexismo, dupla jornada e falta de apoio às mães trabalhadoras. Para combater irregularidades como estas, que afetam as mulheres no mercado de trabalho, o Ministério Público do Trabalho (MPT) lança neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, campanha nas redes sociais que reforça: lugar de mulher é onde ela quiser.





  
Em relação ao assédio sexual, por exemplo, apesar da subnotificação, as denúncias recebidas pelo MPT cresceram 63,7% nos últimos cinco anos. Em 2019, o total chegou a 442, enquanto em 2015 foram 270. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 52% das mulheres economicamente ativas, do mundo, já sofreram assédio sexual.

 
“O MPT quer romper com o silêncio dessas mulheres que sofrem assédio sexual e assédio moral, entre outras violações. A denúncia dessas situações pode ser feita tanto pela vítima, quanto por alguma testemunha, até mesmo de forma sigilosa”, explica a coordenadora nacional de Promoção da Igualdade e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade) do MPT, procuradora Adriane Reis.


Durante o mês de março, serão publicados materiais informativos nas redes sociais do MPT, com foco no combate a essas irregularidades. O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a necessidade da promoção da igualdade no trabalho como modo de combater a violência contra a mulher.

 
Segundo Adriane Reis, “a campanha pretende o empoderamento feminino ao destacar a possibilidade de a mulher ocupar qualquer posto de trabalho e função com eficiência e qualidade. O que é preciso é o respeito e o reconhecimento à igualdade da mulher no ambiente de trabalho”, acrescenta.



A campanha terá início neste domingo, 8 de março, com um vídeo em homenagem ao trabalho da mulher e, na semana de 9 a 13, serão publicadas histórias reais de algumas mulheres que ocupam espaços antes dominados pelos homens, assim como posições de liderança.

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