O Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF-4) negou pela
segunda vez, nesta quinta-feira (19), pedido da defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para afastar o
procurador Maurício Gotardo Gerum do processo do sítio de Atibaia,
na Operação Lava Jato, em segunda instância.
Em 15 de agosto, os
desembargadores federais que compõem a 4ª Seção da Corte já haviam decidido por
rejeitar a solicitação, mantendo Gerum no processo. Ele é o autor dos pareceres
da Procuradoria Regional da República.
Após a negativa, a
defesa entrou com recurso de embargos de declaração, em que questionava a
decisão. As alegações desse embargo também foram negadas.
A defesa de Lula
sustenta, no pedido, que Gerum deve ser afastado pois possui parentesco com o
procurador da República Diogo Castor de Mattos, que atua em primeira instância
e subscreve a denúncia contra o ex-presidente, e também com o advogado Rodrigo
Castor de Mattos, irmão de Diogo.
Este, aponta a defesa,
teria atuado na negociação da delação premiada de Mônica Moura e João Santana,
ouvidos como testemunhas na ação penal. A assessoria do advogado, no entanto,
informou que ele não atuou na negociação que resultou no acordo.
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