O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com um recurso nesta sexta-feira (9), para que a pena aplicada ao empresário paulista Alexandre Furtado Paes, pelo assassinato da mulher dele, a fisiculturista Fabiana Caggiano, seja revista e aumentada. Em julgamento na quarta (7) no 2º Tribunal do Júri Popular de Natal, Alexandre foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado.
De acordo com o promotor de Justiça Augusto Flávio Azevedo, a pena estabelecida não é adequada porque, embora Alexandre Furtado não tenha antecedentes negativos, a “sua culpabilidade é total, própria e absoluta”, disse ele.
O promotor frisa no recurso que o empresário paulista não sofreu agressão física, tem “personalidade fria, calculada e cruel” e que os motivos apresentados por ele são desproporcionais para um assassinato. “Diante da gravidade do crime cometido, a pena não representa uma expressão de justiça”, afirmou.
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