4 de dezembro de 2015

'TEMOS QUE SUPERAR ESSE FLA-FLU', DIZ AÉCIO SOBRE DILMA E CUNHA, EM MG

O senador Aécio Neves (PSDB) esteve em Juiz de Fora nesta sexta-feira (4), para o Encontro Regional do Partido da Social Democracia Brasileira. No local, falou sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sinalizou de forma contrária ao recesso parlamentar e disse que as eleições municipais devem contar com um candidato próprio do partido.

Aécio Neves em Juiz de Fora (Foto: Rafael Antunes/G1)

O evento reuniu lideranças e militantes dos tucanos na Zona da Mata mineira em um hotel no Centro da cidade. Pouco antes de chegar, Aécio precisou dar a volta no quarteirão e entrar por uma passagem alternativa, visto que na porta principal funcionários da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e outros sindicalistas manifestavam bloqueando a passagem. Na tarde desta sexta, o senador seguiu para Belo Horizonte (MG), onde não tem agenda pública.


Durante entrevista coletiva, Aécio defendeu que Dilma Rousseff e Eduardo Cunha interrompam as brigas pessoais e foquem na situação atual do Congresso e em alternativas para superar o momento de crise no país.

Manifestação antes da chegada de Aécio Neves (Foto: Rafael Antunes/G1)

A partir da semana que vem será instalada no Congresso Nacional a comissão que vai discutir o processo de impeachment do ponto de vista jurídico. O que nós temos que fazer agora é superar esse Fla-Flu entre a presidente da República e o presidente da Câmara dos Deputados e discutir de forma clara: houve crime? A presidente cometeu crime de responsabilidade? Se cometeu precisa responder por isso, senão nós estaremos criando quase que um salvo-conduto no país, onde seria permitido que presidentes ou detentores dos cargos mais altos pudessem, para se reeleger ou para se manter no poder, cometer crimes”, argumentou.

Aécio Neves discursou em evento do PSDB em Juiz de Fora (Foto: Rafael Antunes/G1)

Em seguida, Aécio sinalizou uma mudança de opinião do PSDB sobre o recesso parlamentar. Ele confirmou que a decisão da oposição será em conjunto na próxima terça-feira (8). “O nosso sentimento inicial era de que isso ocorresse o mais rápido possível, mas o que nós estamos percebendo que há um atropelo enorme do governo, uma mobilização muito grande para que não haja manifestações. O que existe até agora são ponderações de movimentos sociais com os quais nós temos contato, que gostariam de ter um tempo maior para que a população pudesse acompanhar mais de perto os desdobramentos desse processo”, disse.

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