12 de novembro de 2011

VICIADO É EXECUTADO POR TRAFICANTES QUE DEIXAM BILHETE NA BOCA DA VÍTIMA AMEAÇANDO PM

Os bandidos estão cada vez mais ousados e criativos. Na noite desta quinta-feira (10), um crime no município de Nova Cruz chamou atenção por um fato inusitado: o autor do homicídio escreveu um bilhete e deixou na boca da vítima. Inclusive, um policial militar da cidade foi ameaçado e apontado como a próxima vítima.


José Geraldo da Silva estava próximo a sua residência, por volta das 19h, quando foi morto com tiros e um golpe de faca na boca. O homem de 57 anos é ex-presidiário e, segundo seu próprio assassino, viciado em drogas. O crime aconteceu no bairro Alto de Santa Maria Gorete, na rua deputado Márcio Marinho.


Zezinho da Cela, como era mais conhecido em Nova Cruz, tem um passado de envolvimento com crimes e já era conhecido da polícia. Na manhã desta sexta-feira (11), policiais da delegacia da Polícia Civil no município informaram que o ex-detento tinha cumprido pena por tráfico de drogas e também por estelionato.


No entanto, a causa provável para sua morte foi mesmo o acerto de contas e pelo tráfico de drogas. Isso porque as informações contidas em um bilhete deixado na boca de José Geraldo davam conta de uma dívida dele com uma boca de fumo da cidade.


A reportagem conversou com o perito Paulo Roberto Vale, que esteve no local e realizou perícia no corpo. Ele informou que a vítima foi atingida por cinco ou seis disparos de arma de fogo, além de receber uma facada na boca, parte do corpo em que o bilhete foi afixado.


O pedaço de papel estava plastificado e tinha em torno de dez linhas de texto. O perito Paulo Vale contou que o bilhete tinha como objetivo mandar um recado para as pessoas que encontrasse o corpo de José Geraldo, mas, principalmente, ameaçar um policial militar, cujo nome não foi revelado.


Ainda de acordo com o perito criminal, o bandido que escreveu o bilhete falou de um soldado da polícia militar que, segundo ele, teria envolvimento com outros traficantes. “O texto não tinha o nome do soldado e o autor o chamava de desmoralizado”, informa. Ao final do bilhete, segundo Paulo Vale, estava escrito a seguinte frase: “pode comprar o seu caixão, desmoralizado”.


Fonte e fotos: Blog do cabo Heronides.



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