
Na tarde de ontem, uma comissão de agentes se reuniu em frente à Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejuc). O presidente em exercício do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário (Sindasp), Alexandre Medeiros; a vice-presidente Vilma Batista e a advogada da categoria, Kátia Nunes, conversaram com os agentes, ouviram as reclamações e chegaram à conclusão que deveriam, antes de deflagrar a greve, conversar com o titular da Sejuc, Thiago Cortez, o que deve acontecer ainda na manhã de hoje, para depois o grupo ir à Casa Legislativa Estadual. "Não podemos mais ficar esperando, diante da situação crítica que enfrentamos", disse Alexandre Medeiros.
A situação do sistema penitenciário do Rio Grande do Norte é caótica. O número de agentes penitenciários é insuficiente. As armas, coletes balísticos, algemas e uniformes usados por eles são comprados com dinheiro que retiram dos seus salários. A maior penitenciária do Estado, a de Alcaçuz, já está sendo até comparada à antiga João Chaves, na zona Norte de Natal, por causa da destruição em celas provocadas por presos e túneis que se multiplicam sob as dunas onde os pavilhões foram construídos, no município de Nísia Floresta.

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