O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta
terça-feira (9) que o homem suspeito de esfaquear e matar um mestre de
capoeira na Bahia cometeu um excesso. Bolsonaro lamentou o episódio, e
afirmou que não tem nada a ver com o caso, pois não tem controle sobre
seus apoiadores.
“Pô, cara! Foi lá pergunta essa invertida... quem tomou a facada fui
eu, pô! O cara lá que tem uma camisa minha, comete lá um excesso. O que
eu tenho a ver com isso? Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique
isso. Eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me
apoiam”, disse o candidato, adversário de Fernando Haddad, candidto do
PT, na corrida presidencial.
Segundo Bolsonaro, há violência e intolerância vindas dos simpatizantes
de seu adversário. “A violência veio do outro lado, a intolerância veio
do outro lado. Eu sou a prova, graças a Deus, viva disso aí”, disse.
Em
Salvador, a Justiça decretou a prisão preventiva de Paulo Sérgio Ferreira de Santana,
de 36 anos, suspeito de matar o mestre de capoeira Moa do Katendê, durante uma discussão política na madrugada de segunda-feira (8).
A decisão foi do juiz Horácio Pinheiro.
O suspeito será
encaminhado para o sistema prisional, onde vai aguardar o julgamento. Paulo
confessou o crime, mas negou que o motivo da agressão tenha sido político. Ele
disse que foi ofendido.
Romualdo Rosário da
Costa, mais conhecido como mestre Moa, de 63 anos, foi esfaqueado após dizer ao
suspeito do crime que era contra o candidato à Presidência da República Jair
Bolsonaro (PSL) e que tinha votado no PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário