10 de outubro de 2016

“GORDO DA RODOVIÁRIA” E EX-PASTOR VOLTAM AO BANCO DOS RÉUS POR MORTE DE F. GOMES EM CAICÓ

Dois dos quatro acusados de encomendar a morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, assassinado a tiros no dia 18 de outubro de 2010 em Caicó,  voltarão ao banco dos réus nos próximos dias. Um deles, o comerciante Lailson Lopes, chamado de 'Gordo da Rodoviária', será julgado pela segunda vez no dia 26 deste mês. O outro, o ex-pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, vai a júri no dia 18 de novembro. As datas foram confirmadas nesta segunda-feira (10) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Os dois julgamentos acontecem no Fórum Amaro Cavalcante, na própria cidade de Caicó.
 
 
 
Lailson Lopes foi julgado no dia 12 de abril de 2014 e condenado a 14 anos de prisão, mas recorreu da decisão. No dia 31 de março deste ano, a Justiça concedeu relaxamento de prisão e ele foi solto e eguarda o novo júri em liberdade.
 
 
 
O comerciante deve comparecer à autoridade constituída sempre que intimado, não pode mudar de residência sem prévia permissão, não pode se ausentar por mais de 8 dias de sua residência sem comunicar o fato ao juiz e ainda deve comparecer diariamente à Penitenciária Estadual do Seridó, o Pereirão, para assinar livro de presença.
 
 
 
Quanto ao ex-pastor, esta será a terceira vez que a Justiça tenta realizar o júri popular dele. Gilson Neudo deveria ter sido julgado no dia 16 de março deste ano, mas o procedimento foi reagendado porque a defesa dele, o defensor público Serjano Marcos Torquato Vale, avisou que não poderia comparecer. Remarcado para o dia 4 de abril, o julgamento foi novamente adiado. Isso aconteceu porque o réu desconstituiu sua defesa, tirando o advogado Lucas Cavalcante de Lima do caso. Com isso, o juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça determinou o novo adiamento da sessão.
 
 

Segundo o Ministério Público, os acusados de participação na morte de F. Gomes fazem parte de um 'consórcio de pessoas' que se uniram com um propósito: eliminar o comunicador. Foram denunciados o mototaxista João Francisco dos Santos, mais conhecido como 'Dão', o comerciante Lailson Lopes, o ex-pastor Gilson Neudo, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, o tenente-coronel da PM Marcos Antônio de Jesus Moreira e o soldado da PM Evandro Medeiros.
 
 
 
O mototaxista Dão, o assassino confesso, admitiu ter puxado o gatilho. Como autor material do crime, ele foi condenado a 27 de prisão em regime fechado. A defesa dele não recorreu da decisão. O julgamento aconteceu no dia 6 de agosto de 2013. Ele cumpre pena na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal. Alcaçuz é a maior unidade prisional do estado.
 
 
 
Já o advogado Rivaldo Dantas de Farias, também denunciado como mandante do crime - e igualmente sentenciado a ir para o banco dos réus - aguarda em liberdade. Ele espera que a Justiça defina uma data para o júri popular.
 
 
 
Quanto ao tenente-coronel Moreira e o soldado Evandro, ambos não foram pronunciados e, consequentemente, acabaram excluídos do processo. Ou seja, não são mais acusados de participação no crime.

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