O ministro Luiz Edson
Fachin, relator da Operação Lava
Jato no Supremo
Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (29) conceder uma
liminar (decisão provisória) para soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A defesa citou como
argumento a atuação dos procuradores da República no Paraná nos processos
contra Lula.
O ministro considerou
que, ao analisar em junho se Lula
deveria ser solto por conta da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, a
Segunda Turma já negou conceder decisão para libertar o ex-presidente.
"Sendo assim, prima
facie, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do
presente habeas corpus, indefiro a liminar", afirmou Fachin.
A defesa do
ex-presidente argumentou que os procuradores não cumpriram os deveres da
impessoalidade e da legalidade, o que causa a nulidade do processo. Segundo os
advogados, o integrante do MP não pode a qualquer custo buscar uma condenação
porque isso fere o princípio do processo justo.
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