1 de novembro de 2017

‘ELE JÁ É GRANDE’, DIZ PAI DE LUCIANO HUCK SOBRE POSSÍVEL CANDIDATURA DO FILHO À PRESIDENTE

Uma possível mudança do apresentador Luciano Huck do Projac – os estúdios da TV Globo, no Rio – para o Palácio do Planalto, em Brasília, a princípio não empolga seu pai, o jurista Hermes Marcelo Huck. Cotado para disputar a Presidência da República, Luciano é apontado como “o novo na política” para 2018, mas seu pai faz um alerta: “Ele já é grande o suficiente para saber as consequências do que fizer”, disse Hermes Marcelo ao Estado. “O que ele decidir, vou apoiar, enfim.
 
 
 
 
Professor titular aposentado de Direito Econômico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o pai do apresentador evita comentar as escolhas do filho famoso, mas garante que sempre lhe dá suporte. “(A candidatura) É uma decisão muito pessoal do Luciano”, esquivou-se.
 
 
 
 
Na faculdade desde os anos 1960, quando fez graduação, Hermes Marcelo é conhecido no meio jurídico como um homem reservado, que, aos 74 anos, se ocupa de seu escritório de advocacia. Luciano, de 46, até tentou seguir os caminhos do pai e foi aluno de Direito, mas abandonou o curso e seguiu para a comunicação. “A minha opinião pessoal pouco importa porque o que vai valer é a opinião pessoal dele”, disse o jurista.
 
 
 
 
 
O apresentador é filho de Hermes Marcelo e da urbanista Marta Dora Grostein Huck, também professora da USP. Seu meio-irmão, filho do segundo casamento de Marta, o cineasta Fernando Grostein Andrade, já disse que não gostaria de ver Luciano na Presidência. “Justamente por amá-lo muito é que o quero sempre próximo da família. Não gostaria de vê-lo na política”, afirmou à coluna Direto da Fonte em julho deste ano.
 
 
 
 
 
Luciano por enquanto nega que seja candidato, mas há rumores de que esteja em negociação com DEM, PPS e Novo. Hermes Marcelo desconversa sobre filiação e candidatura, está mais interessado em outra disputa: participa como examinador do concurso de professor titular do Departamento Econômico, Financeiro e Tributário da Faculdade de Direito da USP, com previsão de encerramento para esta quarta-feira, 1.º.
 
 
 
 
 
Longe dos holofotes do mundo das celebridades e das colunas de política, o jurista disse acreditar que a próxima eleição não será dos outsiders – como seu filho poderia ser considerado –, um candidato exógeno da política. “Na minha opinião, os candidatos (de 2018) vão ser políticos históricos, profissionais, mas, se não, se algum outsider for candidato, não creio que seja ele”, afirmou.

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