Delcídio está preso
desde 25 de novembro, acusado de tentar atrapalhar as investigações
da Operação Lava Jato. O parlamentar, que está com a filiação partidária suspensa pelo
PT, cumpre prisão preventiva,
sem prazo para acabar.
O pedido de
transferência foi formalizado pela defesa de Delcídio. Em parecer encaminhado ao
Supremo, a PGR concordou com mudança para o quartel da PM.
Na superintendência da
PF, o petista estava em uma sala administrativa que, geralmente, é utilizada por
servidores de plantão, e não possui cama nem banheiro. A PF improvisou um
colchão de solteiro para ele dormir.
Na sede da PF em
Brasília, ele recebia a mesma alimentação que é oferecida aos demais presos da
carceragem de passagem. Conforme a PF, ele não tinha acesso a celular, televisão
e internet.
Delcídio foi denunciado pela Procuradoria Geral da
República (PGR) na última
segunda-feira (7). A PGR o acusa de impedir e embaraçar a investigação de
infrações penais que envolvem organização criminosa (com pena de 3 a 8 anos) e
patrocínio infiel (6 meses a 3 anos), que é quando o advogado trai o interesse
de seu cliente. O senador também é acusado de exploração de prestígio (com penas
de 1 a 5 anos).
Caberá agora à Segunda
Turma do STF aceitar ou rejeitar a denúncia. O colegiado é composto pelos
ministros Teori Zavascki (relator da Lava Jato na Corte), Gilmar Mendes, Celso
de Mello, Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Se a denúncia for aceita, os acusados
passam a ser considerados réus num processo penal.
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