A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago,
do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi presa nesta sexta-feira (29),
durante a Operação Joia da Coroa, um desdobramento da Operação
Faroeste, deflagrada em 19 de novembro e que apura um esquema de
vendas de sentenças relacionadas à grilagem de terras no oeste da Bahia.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og
Fernandes decretou a prisão preventiva (sem prazo para terminar), que foi
cumprida em Salvador pela Polícia Federal. A desembargadora já estava afastada
do cargo há dez dias – também por decisão judicial.
Segundo a Procuradoria Geral da República (PGR),
Maria do Socorro estaria destruindo provas e descumprindo a ordem de não manter
contato com funcionários. Indícios sobre isso foram reunidos pela PF e pelo
Ministério Público Federal (MPF).
O advogado João Daniel, que defende a
desembargadora, diz que "não houve destruição de provas". Ele afirma
que, caso ela tivesse sido chamada para depor, teria esclarecido os pontos
abordados na decisão.
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