O Papa Francisco, no Vaticano, e dom Murilo Krieger, em Salvador,
fizeram o anúncio ao mesmo tempo. A cerimônia vai ser realizada no dia
13 de outubro e Irmã Dulce será chamada de Santa Dulce dos Pobres.
“Deus quis que eu a conhecesse através dos frutos dela, da obra que ela
deixou e do carinho que ela gravou no coração desse povo”, disse dom
Murilo.
Foi uma vida inteira dedicada aos pobres. Quando morreu, em 1992, aos 77 anos, Irmã Dulce era chamada de “anjo bom da Bahia”.
O processo de canonização durou 19 anos. O primeiro milagre atribuído à
freira foi a história de Cláudia Cristina, que mora em Itabaiana,
Sergipe. Quando deu à luz seu segundo filho, Cláudia sofreu uma forte
hemorragia. Depois de três cirurgias, desenganada pelos médicos, Cláudia
recebeu de um padre uma foto da Irmã Dulce, que ficou colada no leito
em que estava. A hemorragia cessou horas depois e Cláudia foi salva.
O Vaticano passou quatro anos investigando para comprovar o segundo
milagre, um caso que não tem explicação na medicina: glaucoma avançado
que provocou a cegueira total por 14 anos. Maurício já estava
conformado, mas aí veio uma conjuntivite forte e ele pediu à Irmã Dulce
que aliviasse suas dores.
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