Os socorristas lutavam contra o tempo nesta quinta-feira (17) para tentar resgatar com vida passageiros do ferry que afundou parcialmente na costa meridional da Coreia do Sul, deixando 290 desaparecidos, mas a forte correnteza tem impedido o trabalho dos mergulhadores.
Seis mortes foram confirmadas e a chance de se localizar sobreviventes sob o casco do ferry - em bolsões de ar - era cada vez menor 24 horas após o acidente.
O ferry seguia para a turística ilha de Jeju, com 475 pessoas a bordo, incluindo 325 estudantes. Nesta quinta, a guarda costeira informou que 179 náufragos foram resgatados com vida.
Os socorristas trabalharam durante toda a noite de quarta-feira (16) - sob a luz de holofotes - mas a forte correnteza e a visibilidade reduzida na água impediram a entrada dos mergulhadores no casco submerso.
"Não conseguiram entrar nos camarotes", revelou um porta-voz da guarda costeira.
Segundo o vice-ministro de Segurança e Administrações Públicas, Lee Gyeong-Og, dezenas de mergulhadores, incluindo uma equipe de SEALS da Marinha sul-coreana, trabalham no local, onde a água está muito turva e a a visibilidade é ruim.
As autoridades temem que centenas de pessoas tenham ficado presas no ferry, que virou e afundou perto da ilha de Byungpoong em apenas duas horas após o envio do primeiro sinal de socorro, às 9h (21h de terça-feira, 15, em Brasília).
Vários sobreviventes indicaram que a tripulação ordenou a todos que ficassem em seus lugares após o acidente.
"Esperamos de 30 a 40 minutos", contou um estudante. "Depois o ferry adernou e todo mundo começou a gritar e a tentar sair, desesperadamente".
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