A defesa de Luiz
Inácio Lula da Silva pediu nesta quarta-feira (7) ao ministro Gilmar Mendes, do
Supremo
Tribunal Federal (STF), que conceda liberdade ao ex-presidente até o
julgamento de um habeas corpus (pedido de liberdade) pela Segunda Turma do
tribunal ou – caso isso seja negado – o mantenha preso em sala de estado maior
(cela especial).
Nesta quarta, o juiz
Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da Justiça Estadual de São Paulo, determinou
que o ex-presidente cumpra pena no presídio de Tremembé, no interior
paulista. A decisão foi tomada horas depois de a juíza federal do Paraná
Carolina Lebbos determinar a
transferência de Lula da Superintendência da Polícia Federal (PF) em
Curitiba para um estabelecimento prisional de São Paulo.
O habeas corpus foi
dirigido especificamente a Gilmar Mendes porque o ministro havia pedido vista
(mais tempo para analisar) de um pedido de liberdade anterior. Ele ainda terá
que levar o tema para julgamento na Segunda Turma do STF.
Embora o pedido tenha
sido endereçado a Mendes, o gabinete do ministro informou que, pelas regras,
não cabe a ele – por ter pedido vista do caso – analisar, mas sim ao relator
original, o ministro Luiz Edson Fachin. Portanto, segundo o gabinete de Gilmar
Mendes, será Fachin quem decidirá.
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